Thursday, September 13, 2007

ALGARVE, TRINTA E TRÊS ANOS DEPOIS


Lá vamos afinal.
O médico disse que eu precisava de ar do mar, que é como quem diz, melhor, dizia «que eu precisava de ir a banhos».

O Algarve foi em 74 uma experiência daquelas que nos fazem nunca mais voltar.
Agosto de 1974 foi mesmo muito mau (dizem-me que Agosto continua assim).
Aquilo já era nessa altura a enorme barafunda de «imensa gente», «montes de gente» em todo o lado, quando eu ainda nem sonhava o que eram as enchentes dos centros comerciais, que detesto.
Nada desse tempo se pareceu com «férias». Antes uma canseira.

Eu em Tibaldinho a vida inteira, a aldeia sossegada, a aldeia toda como a nossa casa, sem filas para nada, com o tempo alargado ..., risquei a vermelho o Algarve de todos os programas ( voltámos lá acidentalmente num Maio qualquer, longínquo).

Agora vamos.
A ver se a cabeça e o coração me vão dizer que vale a pena.

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