Monday, January 28, 2008

DESAFIO A DIZER UMA BOA NOTÍCIA

Sei que escrevo muito menos do que queria.
Muito menos do que penso que vale a pena.
Mas, desta vez, o meu desafio é maior do que esta série de tarefas em que se vai diluindo o dia.

Ouvi ontem, umas dez vezes ou mais as notícias lastimáveis de mortes neste país e o seu suposto relacionamento com as políticas de saúde. Ouvi a voz decidida e serena do ministro, que não conheço senão da comunicação social.
E pega-se, multiplica-se o azedume.

Quero deixar aqui o desafio de que se escrevam, se divulguem, se dê visibilidade ÀS BOAS NOTÍCIAS.
É que elas estão por aí.
Mas são chãs e rasteirinhas.
E não vendem.

Monday, January 21, 2008

PORQUE AGRADEÇO...

Recebi este comentário numa postagem. Transcrevo-o, porque o agradeço, pois reflecte muita sabedoria e muita serenidade. Diz assim:
«A morte não me parece nem uma "boa" nem uma "má" razão. É só uma razão. Há algum tempo, morreu uma pessoa que me era próxima e desde então penso que nos falta serenidade para encarar a dita - a dos outros e a nossa. É tão certo que ela aconteça. Porquê julgar uma coisa tão natural? Porque nos sentimos sós? Porque temos medo? Não há espaço no mundo para que todos vivam. A natureza renova-se todos os dias. Porque não aceitá-lo pacificamente ou tanto quanto os nossos medos o permitam?»

A dor da morte, a ausência, esse «nunca mais» é para mim uma realidade difícil.
Mas há que procurar aprender. Sempre.

Ontem ouvi alguém dizer que uma situação muito difícil é sempre o desafio de um recomeço.

Junto esta afirmação ao comentário que recebi.

E peço a Deus que me ajude a saber fazer de cada situação uma acção de graças.

Saturday, January 19, 2008

ÎNÊS

Vim espreitar.
E que bom dar com as suas palavras.
Combinado.
Só mesmo dizer.

E vou ter uma noite melhor.
Boa noite para si.
Doce de morango também ajuda.

Friday, January 11, 2008

À ESPERA DE OUTRO TEMPO

Tão «abandonado » este espaço!
E tão lembrado.
Sempre esta espécie de desculpa enganadora
«amanhã vou ter mais tempo».

Decidi voltar SEM TEMPO.
Só talvez para dizer «que esse outro tempo» nunca vem
Que a vida se faz assim de tempos sem tempo
De tempos que nunca são especiais. E que são sempre especiais.
De tempos com a casa desarrumada
Com os cartões de natal por responder
Com amigos à espera de um telefonema
Tanta coisa...
Tanta ...
Mas vale voltar
Com saudades. Com afecto. Com dias de alegria. Com dias de súbito assaltados pela rapidez. Pelo medo das esquinas. Ou com medo do vento?
Dias atravessados por um quase nada. Ou um nada.
A vida assim.

Vale voltar.

A propósito, amanhã vamos a Tibaldinho. Não por uma boa razão ( a morte de um amigo). Mas voltar a Tibaldinho é sempre muito bom.
São tantos os lugares a que pertencemos!