Anjo da Guarda da Inês
fica bem perto dela.
Sustem-lhe a mão tão pequenina ainda.
Anjo da Guarda da Inês...
Sua companhia.
Friday, March 31, 2006
Friday, March 24, 2006
1962 SEMPRE
Na cidade universitária acreditámos que podíamos mudar o mundo.
Experimentámos a alegria de sermos muitos. De estarmos juntos.
Experimentámos o sabor da rebeldia.
E muita esperança.
Nalguma coisa, nós mudámos o mundo.
E mudámos mesmo a nossa vida toda.
É que mudámos mesmo.
Experimentámos a alegria de sermos muitos. De estarmos juntos.
Experimentámos o sabor da rebeldia.
E muita esperança.
Nalguma coisa, nós mudámos o mundo.
E mudámos mesmo a nossa vida toda.
É que mudámos mesmo.
Wednesday, March 22, 2006
ONDE AS PALAVRAS QUE NOS DIZEM?
Espreito o blog do André. Nada, desde o dia do pai.
No meu blog, também nada desde o dia 16.
Vá lá, a ver se voltamos rápido.
Qualquer palavra que nos diga.
No meu blog, também nada desde o dia 16.
Vá lá, a ver se voltamos rápido.
Qualquer palavra que nos diga.
Thursday, March 16, 2006
CEREJAS
A tia Ester tinha uma casa onde tudo era intocável.
A gente ia ao domingo visitar. As crianças ficavam sentadas nas cadeiras da casa de jantar.
Quietinhas.
No aparador em frente, uma boneca de loiça com chapéu... E numa mão, umas cerejas penduradas. A outra mão, estendida para as cerejas.
E os olhos, de loiça, cubiçosos.
Eu na cadeira, fascinada pelas cerejas. E quieta.
Naquela casa, nunca me ofereceram nada para comer.
Que diferença da travessa enorme de todas as casas de Tibaldinho. Uma só para toda a gente. E as colheres que fossem precisas.
«A menina coma aqui um bocadinho de feijão com arroz.»
Um saborzinho.... para a vida toda. Toda.
A gente ia ao domingo visitar. As crianças ficavam sentadas nas cadeiras da casa de jantar.
Quietinhas.
No aparador em frente, uma boneca de loiça com chapéu... E numa mão, umas cerejas penduradas. A outra mão, estendida para as cerejas.
E os olhos, de loiça, cubiçosos.
Eu na cadeira, fascinada pelas cerejas. E quieta.
Naquela casa, nunca me ofereceram nada para comer.
Que diferença da travessa enorme de todas as casas de Tibaldinho. Uma só para toda a gente. E as colheres que fossem precisas.
«A menina coma aqui um bocadinho de feijão com arroz.»
Um saborzinho.... para a vida toda. Toda.
Tuesday, March 14, 2006
JOÃO MARIA
Que lista de matéria para a prova de Língua Portuguesa do João Maria.
Boa!
Cresces, rapaz. E ao que parece, bem. Muito bem mesmo.
Vais ser um heroi em Língua Portuguesa.
Avó professora.
Babada a mais não poder...
Boa!
Cresces, rapaz. E ao que parece, bem. Muito bem mesmo.
Vais ser um heroi em Língua Portuguesa.
Avó professora.
Babada a mais não poder...
MADALENA
A Madalena tem quatro meses.
Já nasceu no prédio onde moramos.
No andar mesmo por cima.
Hoje, de manhã, descia as escadas com a mãe.
Não resisti a abrir a porta numa espreitadela.
A mãe, virando-se para a pequenita «Faça um sorriso para a avó vizinha».
Digo um grande «bem-haja»
E viva a Madalena!
Já nasceu no prédio onde moramos.
No andar mesmo por cima.
Hoje, de manhã, descia as escadas com a mãe.
Não resisti a abrir a porta numa espreitadela.
A mãe, virando-se para a pequenita «Faça um sorriso para a avó vizinha».
Digo um grande «bem-haja»
E viva a Madalena!
Friday, March 10, 2006
REFORMA
Vejam lá se alguém acha normal que eu não esteja contente com a reforma?
Devo estar para aqui a fazer uma destas cenas... Miúda mimada, que sempre fui. Dantes, claro.
A ver se entendo que «reforma não é pecado» e que é bom não correr tanto de tarefa em tarefa.
Ainda que eu não arrume mesmo as gavetas!
Nem viaje coisa nenhuma (também a crise!...)
Nem leia mais.
Nem vá mais ao cinema.
Nem me sobre quase nenhum tempo.
Falta de organização... A ver...
Devo estar para aqui a fazer uma destas cenas... Miúda mimada, que sempre fui. Dantes, claro.
A ver se entendo que «reforma não é pecado» e que é bom não correr tanto de tarefa em tarefa.
Ainda que eu não arrume mesmo as gavetas!
Nem viaje coisa nenhuma (também a crise!...)
Nem leia mais.
Nem vá mais ao cinema.
Nem me sobre quase nenhum tempo.
Falta de organização... A ver...
Wednesday, March 08, 2006
8 de MARÇO
Quero que um dia não faça mais sentido
«este dia internacional da mulher».
E sejade todos a alegria de sermos companheiros!
«este dia internacional da mulher».
E sejade todos a alegria de sermos companheiros!
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