Sunday, February 27, 2011

OS ÓSCARES

Nem que seja só um nadinha.

Viamo-lo sempre. Uma liturgia a vida toda.

Continuamos.

Agora eu.

Procuro - com dificuldade - que o vazio não seja maior.

Monday, February 21, 2011

HÁ PALAVRAS ... HÁ ESTIGMAS...

Agora
procuro reencontrar-me noutro passo, numa vida minha, que nunca se confrontrou nem antes nem depois de casar com uma espécie de protecção ou coitadinha, o que pressupõe de certo modo que se não tem em conta o respeito pela dignidade.
Está a ser difícil. Há palavras e há estigmas.
 
Vou transcrever um pouco do que escrevi ontem, que talvez dê para entender melhor esta busca dura e persistente.
Assim:
 
«Primeiro que eu interorize e perceba bem (ou quase bem) o q quer q seja leva sempre imenso tempo.
 
Não é do meu jeito a viúva coitadinha, não vamos ferir.Vivi sempre com respeito por mim. Com defeitos e  qualidades. E isso peço ou quase exijo .
 
Desistir de mim, não.
Não é altivez. É consciência.
 
Sim, sou viúva de um casamento inteiro, de igual para igual (não falo de virtudes nem de sabedoria, em que não quis nunca «chegar» um bocadinho que fosse ao ponto do Manel).

O nosso casamento não passou nunca por aí, qualquer coisa que seria mais um concurso do que um casamento. Nunca medimos nada «em balanças».
Nunca nos passou pela cabeça ou pela vida se não a dignidade de existir amando. 
 
Talvez mais do que tudo louvo e espanto-me  na vida do Manuel com atitudes como o nascimento do André, sete meses difíceis (a Maria tinha tido rubéola e o Manel impôs com firmeza e amor a vontade de que ele nascesse, disse sempre «essa criança é tão nosso filho como a Maria) e a dignidade  com que viveu a morte.
Espanto-me sim.
 
Os dias difíceis e que desejo às vezes mais silenciosos hão-de conduzir os meus passos de forma mais tranquila.»
 
Mas é que são difíceis mesmo e eu não posso perguntar ao Manel «Olha lá, que dizes disto?»
 
Tenho mesmo que clarificar umas agulhitas que me têm parecido pouco claras. Entretanto vou andando e não quero nenhum caos.
 
Gosto e gostei sempre de gostar das pessoas.
É a minha respiração. E não me é difícil.
O que é mais difícil é que o outro entenda mesmo «este de igual para igual».

Realmente há palavras e há estigmas. Mulher. Viúva.... Sei lá que mais

a

Sunday, February 13, 2011

DIAS!!! DIFERENÇAS! TANTAS DIFERENÇAS!

Irrito-me também com «dias especiais» Parecem-me todos importados. Espantam-me.
Ámanhã «Dia dos namorados».
Não sei o que é. Dantes, HÁ IMENSO TEMPO, UM TEMPO JÁ PERDIDO, o Dia dos Namorados, o Dia dos Namoros era o dia de Santo António. Fazia sentido. Não era preciso explicar, não era preciso comprar nada, nem flores, nem jantar fora. Nada. Tudo normalzinho. Talvez uma ida até à Igreja de Santo António e de volta um pãozinho que há-de estar bom p´ró ano.

E o Dia das Mulheres!!!
Muito pior.
Quero dizer a todas as Mulheres que se não deixem enganar. Nem flores, nem almoços ou jantares. Delas são todos os dias.
Toda a vida. De igual para igual

Se criássemos o DIA DO HOMEM ?
Veriam então «o que é ser diferente».
E quanto dói.

Thursday, February 10, 2011

QUERO/QUEREMOS SONHO/SONHÁMOS SEMPRE UMA IGREJA ASSIM ...

Li ontem no jornal on line «Página Um»


“Sonho com uma Igreja em que qualquer fi el possa dizer o que quiser a um
bispo e onde um bispo possa dizer o que quer também”, explicou o Bispo
de Down and Conner
.