Saturday, November 14, 2015

POR UM ABRAÇO

Sim, lá me aguento e gosto da vida. Muito.
Faz-me falta o abraço. O rosto, A resposta que sempre tivemos.
É assim que faço um telefonema ou envio dezenas de SMS. Na verdade é a tua voz que procuro. No outro.
Pronto, é assim. E não estou zangada com nada.

Ontem, depois das primeiras notícias horríveis de Paris, e lembrada que no ataque às Torres Gémeas cheguei à escola e a Ana e eu demos um longo abraço, abraço que temos vindo a dar  tantas mais vezes, escrevi, precisei de escrever um SMS à Ana a dizer isto em jeito de abraço . É que preciso, precisamos deste abraço. De todos os abraços.

Gostei que a Maria tivesse telefonado  ao Bernardo, eu telefonei ao André. A Ni telefonou-me.
Não há forma de não estarmos juntos.
Braços e abraços que nos salvam.

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