17.08.2012
Li hoje na «Pastoral da Cultura» um artigo do p.Tolentino sobre «O acto gratuito».
Gosto de escrever a seguir à página que leio, ao filme que vejo, à situação que observo.
Hoje escrevi «isto»:
Aos
setenta e dois anos, a vida é toda assim gratuita.
Vou-me
dando conta de limites. E aceito.
É
então que me deslumbro, feliz e livre, para a beleza do
gratuito.
A
gente faz qualquer coisa porque quer, porque apetece, porque pode.
E
quantas vezes um buraco, uma pedra escura nos barra o caminho ou faz
parar
o táxi para o Jardim Botânico.
Ou
talvez não.
Posso
levar comigo o buraco, a pedra escura. Assim não barram o
caminho.
E
continuo.
No
táxi.
Para
o mesmo destino.
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