Pois eu era aprendiz de estudante em 56 no 6ºano do liceu Pedro Nunes (hoje 10ºano).
Tinha notáveis professores estagiários em Românicas - Mário Dionísio, Maria José Salema, Maria Aliete Galhoz e outros cujos nomes já não sei.
Comprei o JL - alguns artigos elogiavam o trabalho de Maria Aliete Galhoz.
Julgo que nunca troquei uma palavra com esta Senhora.
Admirava-a.
Deixava «escorrer» algumas frases conhecedoras de Pessoa, que se não estudava nem na faculdade, à excepção da «Mensagem».
Talvez por ela me fui aproximando de Pessoa.
Na altura, uma aproximação rasteira e fascinante.
Por ela admirei aquela seriedade de trabalho exigente e incansável.
De vez em quando lia-lhe um poema.
Até que a «reencontrei» reconhecida nas páginas do JL de 11 de Setembro.
Peço-vos que leiam.
P'ra mim, Maria Aliete Galhoz é o nome presente de uma seriedade intelectual sem imagem que se tem vindo a perder.
A perder.
«Sobeja-lhe uma certa solidão mas também uma vida de exigência que testemunhará aos vindouros» (de Ivo Cruz9 e que nunca a assutou.
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