Hoje tive de comprar uns sapatos novos. A talvértebra partida já estava muito mal naquelas chancas de todos os dias, que comprei com o meu neto Francisco na Páscoa de 2008.
Pois lá pedi uma boleia ao Manel e fomos até às Amoreiras.
Já estão nos pés os sapatos.
Não é que me lembrei do príncipio de um poema que li no primeiro ano da faculdade e que não sei quem é o autor.
Dizia o primeiro verso:
«Sapatos rotos,
que dirão de mim as pedras da calçada?»
Substituo «rotos» por «novos»
e tomo para mim o mesmo verso
a mesma pergunta
«que dirão de mim as pedras da calçada?»
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