Acordo e é Natal.
Sem chaminé.
Sem os meus pais.
E é Natal
O Manuel, septuagenário (o menino ainda dorme)
Eu com uma tíbia partida
Os meus filhos, sempre meninos, acrescidos do Paulo e da Ana
Os meus netos
Os meus sobrinhos
Os amigos
A casa desarrumada
As mensagens de telemóvel
Os e mails
Os que me vão visitando por aqui
Os meus vizinhos todos
O mundo a entrar pela televisão
E é Natal
A deixar-nos dizer
a deixar-nos ser o melhor que há em nós
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