Assaltam-me com espanto e alguma dor frases, afirmações que justificam qualquer coisa estranha a que hoje parece chamar-se «espontaneidade».
Não sei bem o que é.
Tantas vezes, porque espontâneamente «isto» ou «aquilo»,
devagar vamos entendendo que esse tal «espontâneo», se o queremos, requer a a construção da fidelidade.
Transcrevo, porque ela o diz tão bem, de Etty Hillesum, a jovem judia morta no campo de concentração de Auschwitz a 30 de Novembro de 1943:
“Ser fiel a tudo o que uma pessoa iniciou num momento espontâneo, demasiado espontâneo, por vezes
Ser fiel a cada sentimento, cada pensamento que começou a germinar.
Fiel no sentido mais lato da palavra.
Fiel a si mesmo, a Deus,
fiel aos seus próprios melhores momentos.
E onde uma pessoa está, ser totalmente, cem por cento SER
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