Thursday, February 05, 2009

ENTRE TRINTA E UM DE JANEIRO E CINCO DE FEVEREIRO
















Dia Trinta e Um -
O André em Sta Marta. Aquela horrível notícia já «postada». «Pai, disseram que tive um enfarte.»
Eu fui andar.
Acontece que quase sempre me encontro com alguém.
Desta vez, na retrosaria e a propósito de lãs, destes trabalhos «este fio melhor que aquele para bebés», a senhora começou e de repente, já era a vida. «Desculpe estar a falar-lhe destas coisas todas, mas sabe, às vezes com os meus amigos é mais difícil, não posso dar parte de fraca, nem chorar». E eu, sem resposta.
O que é que se responde ao sofrimendo?

À noite - Um telefonema amigo e cheio de sabedoria duma amiga da minha mãe.
Que idade terá?
E que importa?

Dia Um -
Missa pela manhã.
O envolvimento maior de ser um amigo a celebrar.
À tarde - No hospital. «E a Teté?»
Fim da tarde - Outra vez à missa com o Manel. Sermos dois é um grande bem.
E dei pessoalmente os parabéns à Élia, grande Mestra, que fez anos.

Dia Dois - Nossa Senhora das Candeias
Teria feito anos a minha sogra (detesto esta palavra, já disse eu e já disse a Ana). Sempre lhe chamei «Mãe». Com gosto.
À tarde levei os Marias à catequese e doía-me de cada vez que falavam do pai. No fim do jantar, «Vá vamos ter com a mãe?» «Então não é o pai que nos vem buscar?»
Rapazes...

Dia Três -
Aniversário do nosso querido neto mais velho. O Bernardo. Dezoito anos. Já é maior.
Viva Bernardo!
Parabéns
Agarra a tua vida. Toda, meu amor. (ainda te vejo tão bebé , coisas de avó, já sabes)
Também eu recebi mensagens de parabéns de muita gente (que reencaminhei para a tua também super Mãe). Destaco a da tia Ana «Viva o Bibas.Viva a avó Teté com um neto maior em todos os sentidos.»
Na reunião da Bíblia, na paróquia, toda a gente fez uma acção de graças por este rapaz e um pedido de saúde para o André. E isto ajuda muito! A querida Maria do Céu «que ia já acender uma vela e fazer uma novena a Nª srª das Candeias. Fantástica.

Dia Quatro-
O André fez o cateterismo. O Manel, experiente e cuidadoso, telefona-lhe manhã bem cedo. Faz-lhe serenamente algumas recomendações.

Tentei que o Manel achasse que devíamos ir logo, logo. E ele «Mas para quê se não podemos entrar antes do meio dia?». Sempre mais ajuizado o meu marido.
Antes de sairmos de casa já a Ana nos telefonava. «Que já tinha acabado. E parecia que tinha corrido bem.»
No autocarro 74, porta a porta, de Campo de Ourique a Santa Marta, telefona-me o pe Vítor Gonçalves, grande amigo. « Vamos tomar um café». E também o André «Se eu lhe levava folhados da Aloma». Já não ia a tempo. Lá arranjei uns maus substitutos na Smarta. E o André zangado. Bom sinal.

Realmente o cateterismo tinha corrido sem problemas.
Gastei todo o meu saldo de telemóvel em mensagens.
A amizade compensa e merece tudo. E ainda p'ra mais uma boa notícia.

Deitei-me para a «sesta» lá para as quatro. Dormi até ao jantar.

Dia Cinco - O André voltou para casa.
Foi com a Ana buscar os meninos.

Louvado seja Deus!

E TOMA JUIZO, RAPAZ.
A gente tem que colaborar.

Hás-de ensinar isto bem ensinadinho aos vossos Marias. De certeza.

E AGORA, AO MESMO TEMPO QUE AGRADEÇO A TODOS OS AMIGOS, VOU TENTAR PÔR UMA IMAGEM EM HONRA DO BERNARDO E OUTRA EM HONRA DO ANDRÉ

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