Foi mesmo nesse dia da luta pela erradicação da pobreza.
Eu,, no cabeleireiro.
Uma cliente, toda arranjadinha, unhas e tudo, tinha aquele semblante triste e não falava.
A empregada «é que esta senhora vai entrar agora no hospital para ser operada».
E eu aquela frase pouco convincente «Vai tudo correr bem»
E a senhora «isso é bom de dizer, quando se tem alguém»
Caíram as palavras no silêncio.
Caíram neste mar enorme e tão fundo onde não podemos chegar.
Ou é que mesmo assim, inquietos, chegamos?
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